sexta-feira, 6 de março de 2009

Entre parênteses

Partilhando...
Há momentos em que tenho sentido uma deliciosa sensação

de me espalhar pela paisagem.
Estou certa de que partes de nós sentem o mesmo, há tempo.
E que outras sentirão em breve, porque o Cosmos está dando um empurrãozinho.
O mais próximo que consigo expor verbalmente, é dizendo:
Se você olha para uma árvore é como se você se olhasse através dela.
Se você olha para alguém é como se você se olhasse através desta pessoa.
Sinto tal expansão em qualquer lugar, desde que em silêncio interior.
E a perco quando o ego volta a se manifestar.
Alcanço esse estado mais facilmente com a natureza do que com pessoas.
Acredito que seja porque a natureza é mais receptiva;
com o campo aberto, pois não tem o que temer...

Na verdade, não sou eu que alcanço nada.
É a Consciência que nos encontra... onde abrimos espaço.
(Assim mesmo, do singular ao plural).

Eu sinto um amor tão profundo por Gaia, que às vezes fico com a impressão de que a amo mais do que a mim mesma.
No fim é tudo igual.
E no começo, também.
Você habita onde o olhar repousa...

3 comentários:

  1. Olá minha querida,

    essa +artilha está deliciosa. Sinto o mesmo, é mais fácil para mim ligar-me com a Mãe do que com as pessoas. Talvez porque as pessoas tem a mesma forma que eu e um ego e a Mãe não. MAs é tão bom quando conseguimos isso com o próximo.
    E o que fazer quando o outro nos mostra algo de negativo que há em nós?!? Duro, não é?
    Sempre a tentar encontrar-me na minha divindade!

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  2. "Se você olha para uma árvore é como se você se olhasse através dela.
    Se você olha para alguém é como se você se olhasse através desta pessoa.
    Sinto tal expansão em qualquer lugar, desde que em silêncio interior.
    E a perco quando o ego volta a se manifestar."

    É exatamente assim que eu me sinto às vezes. Como disse Shin Tau, estou sempre a tentar encontra-me a minha divindade. E que sejamos todos luz.

    Paz profunda.

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  3. Estava certa disso.
    É bom sentir assim, não?

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