segunda-feira, 2 de março de 2009

Escravos de Jó

Jogavam caxangá.
Tira, põe, deixa ficar...

-Não pise na minha calcada!
-Eu piso porque a calçada é pública!
Há partes de nós que ainda brincam de dominar, em várias escalas.

...Guerreiros com guerreiros fazem zigue... zigue... zá!

O que fazer diante desse ziguezague de energias?
Compreender...
Sem apanhar, nem bater.
Se bater, pegou.
Se pegar, apanhou.
Não há vencedores no domínio dos espelhos...

Compreender é abraçar amorosamente.
Sem dano e sem dor.
E as formas acompanham porque
toda matéria é um estado de consciência.
Parece simples...
Mas, se não for desse modo,
...deixa ficar.

Nota.: Para quem não conhece a cantiga, Escravos de Jó, Wikipédia a define assim:
Vários jogadores se dispõem ao redor de uma mesa, com um objeto (ou uma pedra) na mão. Ao ritmo e ao som de uma música com letra, ficam trocando as peças, com os jogadores ao lado. Quem erra a disposição das pedras é eliminado da competição.

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