terça-feira, 16 de junho de 2009

(Perdão)

António Rosa promoveu um diálogo sobre o perdão,
que pode ser visto aqui.

Perdoar... ser perdoado.
Vasto tema.
Registros ancestrais.
A respeito dele, uma passagem, no Livro de Mirdad, é reveladora:
“A vítima ergue o punhal e o agressor desfecha o golpe”.

Acredito que o desafio do perdão é sempre uma via para o auto-perdão.
O outro cumpre apenas o papel de nos fazer ouvir sobre o que escolhemos como enredo, para nos perdoar.
Mesmo naquilo que aparentemente é indireto...
Uma escolha que o ego está longe de compreender em 3ª Dimensão.

E, quando a peregrinação pelo auto-perdão se encerra, não há mais o que perdoar.
Então, segue a gratidão.

E com ela, a compaixão... a compreensão amorosa.
Compreender é abraçar.

Abraçar com Amor.

Quem puxa a fila para a Nova Terra são aqueles que ouvem o coração.
O ego não é capaz de ouvir o coração.
É preciso passar pelo deserto do auto-perdão, pela gratidão, pela compreensão amorosa... para alcançar o coração.
Neste trajeto, o ego foi deixado para trás.
E este, será o único a ser deixado... como a pedra... para trás porque todas as partes de nós seguem o curso, o fluxo... cada qual ao seu ritmo... para que a fila se torne uma espiral.

Estamos participando da liberação de memórias coletivas.
Registros cármicos.
Que tenhamos a Coragem... ação do coração... para avançarmos rumo ao Norte.
De volta ao Lar.

11 comentários:

  1. Adriana!
    É exatamente isso...perdoar é uma ação libertadora.
    É o largar..o soltar ...o deixar ir.
    Ninguém tem o poder de perdoar alguém, pois estaria se colocando acima, ou então, sendo melhor que...para poder discernir se perdoa ou não.
    Perdoar é se esvaziar de culpas.
    Como você diz de maneira esplêndida:
    "Acredito que o desafio do perdão é sempre uma via para o auto-perdão.
    O outro cumpre apenas o papel de nos fazer ouvir sobre o que escolhemos como enredo, para nos perdoar.
    Mesmo naquilo que aparentemente é indireto...
    Uma escolha que o ego está longe de compreender em 3ª Dimensão."
    Parabéns por este post.
    Um beijo.
    Astrid Annabelle

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  2. O outro cumpre apenas o papel de nos fazer ouvir sobre o que escolhemos como enredo, para nos perdoar..E assim é!querida obrigada !

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  3. Adriana

    Excelente exposição e muito completa. O tema da gratidão está pouco desenvolvido (creio eu!) e como está em paralelo com o auto-perdão, é fundamental para a caminhada.

    Abraço.

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  4. E no ato de soltar,damos conta que: o outro no papel foi um mestre, ao nos lemnbrar aqui...e reina a compreensão no aqui-agora.
    Lindo Adriana.

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  5. Astrid,
    É isso mesmo.
    Ninguém tem o poder de perdoar alguém.
    E a 3a. Dimensão é uma grande escola para nos ensinar sobre o Amor.
    Por isso o perdão é escala fundamental nesta jornada.
    Obrigada por seu depoimento!
    A&L

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  6. Sil,
    Vamos aprendendo...
    :)

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  7. António,
    O tema da gratidão não foi desenvolvido propositalmente.
    Estou aguardando você abrir o post sobre a compaixão.
    ;)

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  8. Tereza,
    Exatamente... o outro é um mestre a nos mostrar aquilo que com ele contratamos para nos lembrar.
    A Matemática Divina é perfeita!
    A&L

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  9. Adriana!
    Uma curiosidade:
    A&L
    Será ...Amor e Luz?
    Bjs
    Astrid Annabelle

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  10. Astrid,
    É...
    Amor & Luz!
    Tudo o que precisamos...
    Lembrar e reconhecer, não?
    :)

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  11. Que belo post! Mestres adormecidos uns para os outros, mas agora estamos despertando... podemos nos candidatar a discípulos. Viva!

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