Como saber que estamos na presença de nosso Eu Superior?
Em nossa experiência tridimensional, o ego nos impele a uma busca contínua por auto-realização, conquistas, bem-estar, satisfação pessoal e - sempre que possível - solidariedade, afinal, “somos humanos”. Com estas metas à frente, olhamos para o mundo exterior apenas para checar aquilo que nos incomoda ou acomoda. E permanecemos nestes limites, procurando pelo segundo, enquanto tratamos de nos afastar a todo custo, do primeiro.
Assim vivemos nossa vida tridimensional. Entre o desconforto e a comodidade. Com mais momentos de um, menos de outro. Pouco importa.
Assim vivemos nossa vida tridimensional, até o início do despertar.
É quando começamos a compreender amorosamente que o mundo físico, com toda sua paisagem repleta de cenários e personagens, é - nada mais, nada menos – que um espelho. Apenas um espelho onde refletimos nossa própria cópia. Um simulacro, na verdade. O termo simulacro remete a uma visão sem realidade, bem a calhar.
Isto não é uma invenção, tampouco um delírio, em hipótese alguma.
O que ocorre é que estamos pouco a pouco aprendendo a utilizar o hemisfério direito do cérebro, portador da capacidade de acessar ondas sutis de freqüência, nos habilitando a “ver a vida” de outro modo. Ou seja, com uma consciência expandida.
É a partir deste patamar de freqüência, que começamos a perceber que todo o enredo que nos cerca faz parte de um roteiro previamente por nós escolhido, em um tempo sem tempo – denominado Agora contínuo. Se o ego tridimensional desconhece esta capacidade, nosso Eu Superior amorosamente nos guia a tal conhecimento.
Quando compreendemos que aquilo que era por nós conhecido como realidade, é o resultado deste roteiro que escolhemos experimentar, o ego começa a se tornar tão desnecessário quanto inconveniente, impróprio. E, até mesmo, um obstáculo.
Ora, se o mundo físico que nos cerca – com todos os cenários e personagens – é uma extensão de nós mesmos, que sentido faz uma busca contínua por auto-realização, conquistas, bem-estar e satisfação pessoal, com base no ego?
E o que dizer da solidariedade, se os outros são a nossa própria extensão?
É aí que nosso Eu Superior encontra uma pequena brecha para se apresentar.
Estamos na presença do Eu Superior – sábio e amoroso – quando reconhecemos que o enredo todo nos espelha. Assim, a harmonia, o bem-estar e a alegria do outro são nossos próprios atributos. E o caos ou o silêncio do mundo físico, também.
É preciso amar-se incondicionalmente para que o mundo reflita Amor.
Só assim saímos dos limites entre o desconforto e a comodidade; dos limites da dualidade.
E, pela perfeição da Matemática Divina, é quando nos amamos incondicionalmente, que amamos incondicionalmente o outro. E vice-versa, vice-versa, vice-versa, vice-versa, vice-versa...
Frente e verso do inseparável.
"É preciso amar-se incondicionalmente para que o mundo reflita Amor."
ResponderExcluirQuando nos conectamos ao nosso Eu superior conseguimos o estado necessário para nos amarmos incondicionalmente.
Lindo texto.
Abraço fraterno.
Amor
Sim.
ResponderExcluirE nem é preciso nome, pois somos UM.
Grata.
abraço fraterno