quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Speculari

Em 1974, um grupo de cientistas, que incluía o físico David Bohm e o matemático Bernard Carr, além do escritor Arthur Clarke, realizou um estudo sobre Uri Geller e sua suposta capacidade paranormal para a telecinesia, como o entortar de colheres.
O físico teórico Jack Sarfatti, do Centro Internacional de Física Teórica, em Trieste/Itália, fazia parte do grupo e mesmo não reconhecendo a autenticidade psicoenergética de Geller, elaborou um interessante exercício de especulação para o fenômeno de entortar colheres.
O exercício de Sarfatti envolve as partículas taquiônicas.
Começa supondo que haja um universo múltiplo e, nesta multiplicidade, um universo que corresponda a cada efeito possível no mundo quântico. Neste caso, uma colher que entorta é um destes universos, que se materializa porque uma coleção de átomos escolheu esta versão. Mas, será que foram os átomos que escolheram tal versão?
Para o exercício de Sarfatti, não.
A massa geral composta pelas pessoas que observam o fenômeno produz uma focalização ajustada de táqui­ons em linha com a expectativa de que a colher entortará e esta focalização, segundo Sarfatti, poderá talvez empurrar os efeitos quânticos para produzir esta situação.
Mas, se os próprios observadores do evento são aqueles que o produziram, por que se surpreendem com o resultado?
À medida que os táquions possuem velocidade superior à da luz, poderiam voltar no tempo. Ou seja, os táquions permitiriam o envio de informações ao passado. Assim, esta é a resposta de Sarfatti: A produção espetacular das colheres tortas produz as ondas de admiração na audiência, liberando um fluxo de táquions que viajam para trás no tempo e fazem as colheres se entortarem um pouco antes de produzido, para criar a surpresa. Se um processo desses puder ser acionado de modo deliberado, poderá explicar os fenômenos telepáticos como uma comunicação taquiônica di­reta entre as mentes, mas um fato físico como entortar colheres parece requerer o esforço conjunto de muitas mentes — exceto, segundo o professor John Taylor, da London University, no caso de crianças. De acordo com o exposto acima, isto não surpreende. As crianças possuem uma imaginação mais viva do que a maioria dos adultos, com emoções mais poderosas, presumivelmente liberando vibrações taquiônicas mais fortes. Talvez esta ligação taquiônica forneça a chave a mistérios como os poltergeists.*

*Texto extraído do site: http://www.abbra.eng.br/enigmas16.htm

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