Amanhece...
Tudo é Você... Tudo é Você...
A Viagem e o Viajante...
Não há nada fora, além de uma caixa de espelhos.
A certo Momento, fecha-se os olhos a ela...
E Desperta-se Lá... nas Dimensões internas.

E nenhum coração pulsa só...
Nenhum coração pulsa por si.
Todo Coração Canta em Si...
Ainda que os olhos não vejam.

Então...
Como contas em um colar que não tem fim,
pois o Círculo é Esfera em outra Dimensão
Seja os meus olhos, que Eu Sou os Seus...
Seja os meus braços, como Eu Sou no Abraço...
"Tão mais fácil Condução assim..."
Amor
Ecoa...
E o que ecoa está cumprido.

Salve!
.

Abra os olhos

Abra os olhos
Só há UM aqui... Amor.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Eu Superior

Como saber que estamos na presença de nosso Eu Superior?
Em nossa experiência tridimensional, o ego nos impele a uma busca contínua por auto-realização, conquistas, bem-estar, satisfação pessoal e - sempre que possível - solidariedade, afinal, “somos humanos”. Com estas metas à frente, olhamos para o mundo exterior apenas para checar aquilo que nos incomoda ou acomoda. E permanecemos nestes limites, procurando pelo segundo, enquanto tratamos de nos afastar a todo custo, do primeiro.
Assim vivemos nossa vida tridimensional. Entre o desconforto e a comodidade. Com mais momentos de um, menos de outro. Pouco importa.
Assim vivemos nossa vida tridimensional, até o início do despertar.
É quando começamos a compreender amorosamente que o mundo físico, com toda sua paisagem repleta de cenários e personagens, é - nada mais, nada menos – que um espelho. Apenas um espelho onde refletimos nossa própria cópia. Um simulacro, na verdade. O termo simulacro remete a uma visão sem realidade, bem a calhar.
Isto não é uma invenção, tampouco um delírio, em hipótese alguma.
O que ocorre é que estamos pouco a pouco aprendendo a utilizar o hemisfério direito do cérebro, portador da capacidade de acessar ondas sutis de freqüência, nos habilitando a “ver a vida” de outro modo. Ou seja, com uma consciência expandida.
É a partir deste patamar de freqüência, que começamos a perceber que todo o enredo que nos cerca faz parte de um roteiro previamente por nós escolhido, em um tempo sem tempo – denominado Agora contínuo. Se o ego tridimensional desconhece esta capacidade, nosso Eu Superior amorosamente nos guia a tal conhecimento.
Quando compreendemos que aquilo que era por nós conhecido como realidade, é o resultado deste roteiro que escolhemos experimentar, o ego começa a se tornar tão desnecessário quanto inconveniente, impróprio. E, até mesmo, um obstáculo.
Ora, se o mundo físico que nos cerca – com todos os cenários e personagens – é uma extensão de nós mesmos, que sentido faz uma busca contínua por auto-realização, conquistas, bem-estar e satisfação pessoal, com base no ego?
E o que dizer da solidariedade, se os outros são a nossa própria extensão?
É aí que nosso Eu Superior encontra uma pequena brecha para se apresentar.
Estamos na presença do Eu Superior – sábio e amoroso – quando reconhecemos que o enredo todo nos espelha. Assim, a harmonia, o bem-estar e a alegria do outro são nossos próprios atributos. E o caos ou o silêncio do mundo físico, também.
É preciso amar-se incondicionalmente para que o mundo reflita Amor.
Só assim saímos dos limites entre o desconforto e a comodidade; dos limites da dualidade.
E, pela perfeição da Matemática Divina, é quando nos amamos incondicionalmente, que amamos incondicionalmente o outro. E vice-versa, vice-versa, vice-versa, vice-versa, vice-versa...
Frente e verso do inseparável.

2 comentários:

Anônimo disse...

"É preciso amar-se incondicionalmente para que o mundo reflita Amor."

Quando nos conectamos ao nosso Eu superior conseguimos o estado necessário para nos amarmos incondicionalmente.

Lindo texto.

Abraço fraterno.

Amor

Anônimo disse...

Sim.
E nem é preciso nome, pois somos UM.
Grata.
abraço fraterno